Olha o bom hábito português,
Que de ser tão simples não importa.
Não admira que não haja dinheiro
Quando põem o Isaltino à porta.
Não importa se me apanhas
Se o for, decerto, pouco chateias,
Mas diga-me lá você que é tão fino:
Nunca cheirou as suas meias?
Já não falo do “bilhar de bolso”,
Tão apetecível em qualquer ocasião,
Só ainda há quem não perceba,
Que há sitos mais próprios para por a mão.
Não vamos cair no mexerico,
Nem nas conversas de segredinhos,
Qualquer dia zanga-se o M. Lino,
E não, não vamos fazer mais piadas com corninhos!
Pensámos que só nos ficava bem,
Arranjar mais miúdas “pró” Ronaldo,
Mas a “Nova Gente” já fez inquérito
Que o Bandeiras anda sem saldo.
Poupe-nos às piadas miudinhas ,
que metam ministros da tutela
Qualquer dia estamos mais que perdidos,
E zás!… lá se azeda o “Leite” à “Manela” !
Queremos de Bandeira na mão,
Fazer um favorzinho ao país:
Se não formos nós a fazer-vos rir,
Podem sempre tirar macacos do nariz!…
Bandeiras Despregadas 